quarta-feira, 15 de maio de 2013

O lado bom da vida de jornalista

Essa roupartilhei do blog Desilusões Perdidas, do jornalista Duda Rangel. E explica bem o motivo de eu ter escolhido essa ingrata e saborosa profissão.

Quando entrevistou o trapezista, teve vontade de voar.

Quando precisou voar para a pauta, entendeu o que é ser repórter.

Quando começou a caminhar pelas ruas, aprendeu a olhar o mundo de um jeito que ninguém sabia olhar.

Quando esbarrou nas imundícies da vida, percebeu que não podia se conformar com aquilo tudo.

Quando provocou um nó na garganta do leitor, sorriu todo cheio de orgulho.

Quando meteu o pé na lama, saboreou o prazer de não viver preso num escritório.

Quando visitou o asilo de velhinhos, descobriu o valor das boas histórias que ficaram perdidas.

Quando causou uma simples mudança na sociedade, teve a certeza de que essa coisa de ser jornalista vale a pena, sim.

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