O corpo da prostituta havia sido descoberto, examinado,
porém a polícia não desvendou quem poderia ter a matado. O assassino havia
sumido da cidade, entretanto foi preso no município vizinho ao tentar assaltar
uma loja. Além disso, estava sendo investigado por causa da maleta de dinheiro
que carregava na hora do assalto.
As semanas passaram e a investigação contra o político
continuava a passos lentos. A polícia tinha arquivado a investigação sobre a
morte da prostituta, por falta de provas. E o assassino continuava preso,
contudo, só pela tentativa de assalto.
A polícia tentava descobrir de onde o bandido tinha tirado
tanto dinheiro em espécie, todavia ele não confessava nem sobre tortura, e ele
não passou por poucas.
Apesar disso, houve uma reviravolta no caso.
No carro do criminoso havia um papel com um número de
telefone anotado. O número era muito parecido com os números da câmara de
vereadores. O delegado que investigava o caso ligou para verificar de onde era aquele
número e descobriu que era do gabinete do político que estava sendo investigado
por lavagem de dinheiro e tráfico. Folhando os arquivos da delegacia descobriu
algo que considerou extraordinário. Foi recolhido junto ao corpo da prostituta
um número de celular. O delegado ligou para este número, como fez antes, mas
não teve a mesma sorte, já que o aquele número de telefone estava desativado. Porém,
não foi difícil para ele descobrir de quem havia sido aquele número. Era do
político. Agora, pensou, é só juntar dois mais dois para dar quatro.
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