Apendeu com a avó a arte da culinária/ Imagem: Freepik |
Mesmo sendo conhecida como uma prodígio na cozinha, ela sabia apenas fazer alguns doces. Então aos 14 anos fez seu primeiro curso de culinária. Ela cresceu e se desenvolveu. Ficou bela, mas também muito inteligente. Sabia lidar em um cozinha como poucas pessoas, apesar de ter apenas 22 anos, e ainda possuía um curso técnico em administração. Ela continuava com a ideia de ser solteira, não era do tipo namoradeira, mas também não fazia o estilo "não pega ninguém". Contudo, seu pai nunca entendeu o porquê a jovem não queria saber de relacionamentos sérios. Chegou a chamá-la de vagabunda. Queria muito que a moça seguisse os passos da mãe, uma dona de casa exemplar.
Cansada das brigas e das cobranças, ela resolveu sair de casa. Nesta época cursava o terceiro semestre de gastronomia. Saiu do estágio e conseguiu um emprego fixo como ajudante em um restaurante. Chegou a trabalhar 14 horas direto para poder conseguir pagar sua parte do aluguel (ela morava com uma amiga) e a meia-bolsa da faculdade. Não foi fácil e ela pensou em desistir. Como era teimosa seguiu em frente firme e abandonou a ideia de parar com tudo.
Se formou em uma linda cerimônia e de presente ganhou do destino um novo emprego. Ela virou auxiliar do chefe de um grande restaurante. Dois anos depois o restaurante para qual ela trabalhava abriu uma nova loja e ela recebeu um novo cargo: virou chefe de cozinha. SONHO!
Com um salário melhor conseguiu financiar um imóvel. Há cerca de um mês ela está namorando um rapaz apaixonado por docinhos. Ele admira a força de vontade da garota e ela a alegria dele. Quando perguntam-no se um dia eles irão casar, o moço apenas dá com os ombros. Afinal ela não quer casar e ele não perde a esperança de que um dia a bela jovem mude de ideia.
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