Foto: Banco de Imagens |
A saudade de quem já não está entre nós é a pior. Pensar no dia da despedida. Do tchau que nunca houve. Dos abraços que foram, dos que nunca serão dados. Do "te amo" que nunca será ouvido, dos beijos que não serão estalados...
Tem gente que quando sente saudades chora, têm pessoas em que queriam chorar, porém o máximo que conseguem é uma bola trancada na garganta. Respirar se torna tão difícil, suspirar acaba sendo uma realidade pausada.
Sempre haverá alguém que diz que o tempo fará a saudade irá aos poucos embora. Mentira, ela sempre estará lá, como um machucado incurável. A diferença é que haverá dias em que a ferida vai latejar menos, já em outros muito mais.
A saudade nunca nos deixará, pois assim é vida. O que resta quando ela vem mais forte é buscar nas coisas simples, nas pessoas que amamos, nos abraços quentes, no suco de laranja, no café ou no chocolate uns momentos de prazer, pois assim suportar a dor fica mais fácil e mais leve. Quando ela dói pouquinho, coisa que é quase diária, a vida segue, com os toques da alegria, da rotina, do calor, da pressa. Viver é isso, buscar a felicidade mesmo com todos os buraquinhos da alma.
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Chegando perto do objetivo. Essa crônica de número 63, da série Em Qualquer Rua. #RumoA70Crônicas
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