Diego foi à casa do velho Jurandir como a irmã pediu e lá
passou algumas horas. Maria Aparecida também foi visitá-lo e levou uma panela
de sopa para aquecê-lo, porém a visita foi rápida e demorou apenas alguns
minutos.
Dois dias se passaram e ninguém sabia noticias de Jurandir.
A casa estava com as janelas fechadas e o jardim mostrava que não havia sido
limpo. Diego sempre prestativo foi até o imóvel do velho para saber se ele
estava lá e se precisava de alguma coisa. Chegando lá viu que a porta dos
fundos estava aberta e o cheiro que emanava lá de dentro não era nada
agradável. Espiou pela fresta e saiu de lá como se nada tivesse visto e nada
tivesse acontecido.
Quando a noite chegou as notícias sobre o desaparecimento de
Jurandir já haviam tomado conta da rua. A polícia sabendo resolveu procurá-lo.
Começaram pela casa atrás de pistas sobre o paradeiro do idoso. O delegado
acreditava que o velho poderia estar em um hospital ou até mesmo na casa de um
parente, que os moradores dali desconheciam. Nada poderia ser descartado.
Ao chegarem à casa de Jurandir, os policiais perceberam que
uma das postas estava aberta. Quando entraram viram que o velho estava jogado
no chão da sala, morto em meio a uma poça de sangue. Sem tocar no corpo, apenas
ao observá-lo, Alberto percebeu que no pescoço de Jurandir estava marca de uma
profunda mordida, semelhante aos outros dois casos.
O investigador ficou sabendo que Diego tivera no imóvel
durante a tarde e que certamente viu o corpo. Desconfiado ele foi, acompanhado
de mais três policiais, até a casa do rapaz em busca dele. Alberto queria saber
o porquê Diego não informou a polícia sobre o morto.
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