domingo, 10 de agosto de 2014

#Conto: Os assassinatos da Rua da Praça - parte 5


Diego foi à casa do velho Jurandir como a irmã pediu e lá passou algumas horas. Maria Aparecida também foi visitá-lo e levou uma panela de sopa para aquecê-lo, porém a visita foi rápida e demorou apenas alguns minutos.

Dois dias se passaram e ninguém sabia noticias de Jurandir. A casa estava com as janelas fechadas e o jardim mostrava que não havia sido limpo. Diego sempre prestativo foi até o imóvel do velho para saber se ele estava lá e se precisava de alguma coisa. Chegando lá viu que a porta dos fundos estava aberta e o cheiro que emanava lá de dentro não era nada agradável. Espiou pela fresta e saiu de lá como se nada tivesse visto e nada tivesse acontecido.

Quando a noite chegou as notícias sobre o desaparecimento de Jurandir já haviam tomado conta da rua. A polícia sabendo resolveu procurá-lo. Começaram pela casa atrás de pistas sobre o paradeiro do idoso. O delegado acreditava que o velho poderia estar em um hospital ou até mesmo na casa de um parente, que os moradores dali desconheciam. Nada poderia ser descartado.

Ao chegarem à casa de Jurandir, os policiais perceberam que uma das postas estava aberta. Quando entraram viram que o velho estava jogado no chão da sala, morto em meio a uma poça de sangue. Sem tocar no corpo, apenas ao observá-lo, Alberto percebeu que no pescoço de Jurandir estava marca de uma profunda mordida, semelhante aos outros dois casos.


O investigador ficou sabendo que Diego tivera no imóvel durante a tarde e que certamente viu o corpo. Desconfiado ele foi, acompanhado de mais três policiais, até a casa do rapaz em busca dele. Alberto queria saber o porquê Diego não informou a polícia sobre o morto.

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