quinta-feira, 7 de agosto de 2014

#Conto: Os assassinatos da Rua da Praça - parte 3


Um mês do assassinato passou. Era inverno. Durante aquela noite fazia muito frio e uma fina neblina descia sobre as casas. Nada de estranho acontecia naquela noite, entretanto a cada barulhinho os moradores corriam para as janelas.  Desde que o corpo foi encontrado, Aninha não conseguiu mais dormir tranquilamente. Naquela noite estava mais agitada que o normal. Sem conseguir dormir foi fazer companhia ao pai, que era o investigador responsável pelo caso do assassinato. Aquela seria mais uma noite que ele, chamado Alberto, passaria em claro tentando desvendar as pistas do crime. 

O silêncio da noite foi encerrado por gritos aterrorizantes. Por conta do horário a maioria das pessoas se encontrava em suas camas, mas com o grito levantaram apavoradas. Entretanto ninguém teve coragem de pôr o pé fora de casa antes de a polícia chegar para averiguar o ocorrido. 

Quando a polícia chegou a rua ficou mais iluminada, em virtude dos faróis dos carros e de lanternas trazidas por eles. Por causa disso muitos dos moradores criaram coragem e saíram de dentro de suas casas para ver o que estava acontecendo ou o que gerou a gritaria de minutos antes. Apesar de bem iluminada a fina névoa cobria o cenário e dificultada a visibilidade. Alberto, pai de Aninha, saiu às pressas de casa e não deixou que a jovem o acompanhasse, ele suspeitava de outro ataque do então criminoso desconhecido. Ele foi até os policiais que estavam na localidade para saber o que estava se passando. Ao cumprimentá-los ele sentiu falta do delegado responsável pela delegacia da região. Ao perguntar aos colegas onde o delegado estava não obteve uma resposta satisfatória. Nem mesmo a esposa do homem sabia do paradeiro do delegado. 


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