quinta-feira, 14 de agosto de 2014

#Conto: Os assassinatos da Rua da Praça - parte 7

Leia as partes anteriores do conto.

Diego era simpático, querido, mas também possuía um humor sarcástico. Na segunda semana em que esteve preso, ele revelou que Maria Aparecida também havia ido à casa do velho antes dele.

_Ela estava saindo da casa, eu vi quando passei pela casa. Eu estava indo até a padaria comprar um bolo para comemorar o aniversário da minha sobrinha. Depois dos relatos, o delegado pediu que ele repetisse a história ao escrivão.

Maria Aparecida foi presa para averiguações. Ela confirmou a história, mesmo assim Diego não foi libertado. O rapaz só saiu de lá quando apareceu na cidade a namorada que ele havia arranjado durante a viagem. Ela confirmou a história de Diego e tinha uma forte prova: estavam grávida dele.

Alberto estava ansioso, depois de meses os resultados da investigação estariam prontos. Assim saberiam em breve quem era o vampiro que vitimou três pessoas. Os resultados estariam prontos bem antes, mas o delegado esqueceu, no início das investigações, de acrescentar certos dados em algumas amostras de sangue dos assassinados. Essas faltas de dados fizeram com que os resultados das amostras demorassem o dobro do tempo para ficarem prontas.

Depois de um mês, os resultados com as indicações do provável assassino chegaram à delegacia, porém o pai de Aninha não tomou conhecimento disso. Os documentos foram muito bem guardados.

Quando tudo parecia estar ficando calmo eis que outro crime ocorreu, tão cruel quanto os demais. O rapaz morto nem ao menos teve tempo para se defender. A vítima se chamava Eduardo e tinha 16 anos. Era estudante do ensino médio, cursava o primeiro ano. Era noite e ele estava na praça fumando maconha. Esse assassinato se diferenciava em um ponto dos demais. Tinha uma testemunha.

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