Diego era simpático, querido, mas também possuía um humor sarcástico. Na segunda semana em que esteve preso, ele revelou que Maria Aparecida também havia ido à casa do velho antes dele.
_Ela estava saindo da casa, eu vi quando passei pela casa. Eu estava indo até a padaria comprar um bolo para comemorar o aniversário da minha sobrinha. Depois dos relatos, o delegado pediu que ele repetisse a história ao escrivão.
Maria Aparecida foi presa para averiguações. Ela confirmou a história, mesmo assim Diego não foi libertado. O rapaz só saiu de lá quando apareceu na cidade a namorada que ele havia arranjado durante a viagem. Ela confirmou a história de Diego e tinha uma forte prova: estavam grávida dele.
Alberto estava ansioso, depois de meses os resultados da investigação estariam prontos. Assim saberiam em breve quem era o vampiro que vitimou três pessoas. Os resultados estariam prontos bem antes, mas o delegado esqueceu, no início das investigações, de acrescentar certos dados em algumas amostras de sangue dos assassinados. Essas faltas de dados fizeram com que os resultados das amostras demorassem o dobro do tempo para ficarem prontas.
Depois de um mês, os resultados com as indicações do
provável assassino chegaram à delegacia, porém o pai de Aninha não tomou
conhecimento disso. Os documentos foram muito bem guardados.
Quando tudo parecia estar ficando calmo eis que outro crime
ocorreu, tão cruel quanto os demais. O rapaz morto nem ao menos teve tempo para
se defender. A vítima se chamava Eduardo e tinha 16 anos. Era estudante do
ensino médio, cursava o primeiro ano. Era noite e ele estava na praça fumando
maconha. Esse assassinato se diferenciava em um ponto dos demais. Tinha uma
testemunha.
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