terça-feira, 12 de agosto de 2014

#Conto: Os assassinatos da rua da praça - parte 6


Chegando na casa dos pais de Diego, Alberto conversou com a irmã dele e questionou sobre onde o homem estava. Sem saber o motivo da visita, ma muito desconfiada, a mulher explicou que o irmão tinha viajado para a capital. Ia fazer uma visita a prima que estava grávida, e só voltaria na próxima semana.  O investigador, então, explicou o que motivou a visita. A mulher ficou perplexa ao saber do assassinato do velho. 

Duas semanas se passaram e Diego não retornou da viajem. O fato é que fez as suspeitas recaírem com mais força sobre o jovem rapaz. 

O inquérito policial estava prestes a ficar pronta e o clima na região estava ainda mais tenso. Ninguém mais dormia sossegado. Quando anoitecia nenhuma viva alma era vista na rua, era como se houvesse toque de recolher. Instaurou-se naqueles habitantes uma espécie de medo coletivo e de desconfiança. Aquelas pessoas passaram a desacreditar até mesmo nas suas próprias sombras.

Diego retornou a cidade e logo depois descobriu que era o principal suspeito dos assassinatos em série. O delegado sabendo da chegada do jovem foi decretado a prisão dele.

_Não fui eu! Exclamava o rapaz. Mesmo assim foi preso.

Em depoimento, Diego contou-me ao delegado que havia ficado na outra cidade, na qual mora a prima, por causa de uma garota, por quem se apaixonou. Só voltou para casa dos pais para pegar as suas coisas e avisar pessoalmente para a família que não iria mais morar com eles. Pois aceitou o convite dos tios, iria morar com eles para ficar perto da namorada. Mesmo com a explicação ficou preso.


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