A guria já foi chamada, algumas vezes, de esquisita, não pela cor dos cabelos, e sim pelo jeito tranquilo de ser. A jovem leitora ainda não sabe bem o que quer ser quando crescer, apenas enfatiza o sonho de ter em casa uma biblioteca.
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A cena lembra muito uma descrita no livro "A menina que roubava livros", no qual a personagem recolhia um livro que sobrou intacto, depois de uma fogueira de livros criada por soldados nazistas.
Em meio ao embate entre Israel e Hammas, quem sofre é o povo palestino. Os números de mortos são alarmantes e até este momento passa dos mil e 600 mortos. Segundo informações da Unicef cerca de 300 crianças são vitimas desta guerra desleal. Crianças e jovens que, assim como a garota dos livros, eram cheios de sonhos, esperanças e gostos.
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Espero um dia, ansiosamente, em que pessoas que têm gostos diferentes da maioria não recebam rótulos de anormal, nem quero mais ver crianças que recolhem seus livros e seus pertences de meio de tragédias causadas pelos homens.
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Leia as demais crônicas da série Em qualquer rua . Na semana passada por problemas técnicos não foi possível publicar a série.
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